Quem sou eu, afinal?
Não é meu nome ou o que faço da vida. Não é o lugar onde moro ou as coisas que gosto. É simplesmente quem sou.
Minha essência, portanto. Meu inexplicável eu. Criptograma que por anos venho tentando decifrar.
Poderia ser algo simples, inerte no tempo. Mas quanto mais tempo se passa, mais complexo vai ficando. Cada vez mais cifras, mais códigos.
Essas coisas de sentimentos que os humanos criaram, sabe? Pensei ser de Marte, ou algum híbrido e descobri que sou um balde de tudo isso que chamam de sentimentos - coisas que só complicam a descoberta do meu eu.
Nem mesmo sei se vou morrer porque nunca me provaram isso. Sei que se morrer, tudo isso se vai para meu túmulo e nada mais poderá ser descoberto por mim.
Então... por que vivo tentando descobrir quem sou se nunca descobrirei? Estarei satisfeito sendo um pouco de todos aqueles que me cativam. Eles merecem o meu tempo mais do que merecem-no minhas dúvidas.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
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