Ela podia afirmar tudo, menos que não aprendeu.
Sofreu e com isso aprendeu. Aprendeu coisas que já serviram; coisas que servem; coisas que servirão. Aprendeu sobre a matemática, sobre a química, sobre a gramática, sobre a física. Ela aprendeu a respeitar.
Percebeu que a vida não anda conforme seus planos; e que a beleza exterior engana.
Sentiu. Ela sentiu na pele o que é perder alguém para a morte. E sentiu o que as pessoas não costumam sentir: isso ela não soube definir com palavras.
Era iminente: estava prestes a sofrer de novo. Mas aprenderia ainda mais, por isso não teve qualquer medo.
E em um desses dias rotineiros, pensou em algo que havia descoberto: desbobriu que não se faz promessas ao infinito. Poderia errar durante toda a vida, mas as promessas nunca lhe voltariam à boca.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
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P-e-r-f-e-i-t-o.
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